Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados?

04/11/2013 14:27

“Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados?” Lam. 3:39

Este verso de Lamentações define bem o que estava acontecendo com o povo de Judá e

o motivo desta tragédia. Trata-se do período inicial da invasão de Jerusalém e inicio do

cativeiro Babilônico.

O nome do livro define bem a condição em que se encontrava o profeta Jeremias,

diante do duro sofrimento imposto por Deus ao povo Judeu. Esta dor por que passavam

devia-se justamente por desobedecerem a Deus (“por causa das multidões das suas

prevaricações” – 1.5) e não desejarem arrepender-se de seus pecados. O profeta

reconhece e enumera o deploroso estado em que se encontravam, dizendo: “Nossas

propriedades e casas estão nas mãos de estranhos / pagamos pelas nossas águas

e nossas lenhas/ estamos cansados e não temos descanso/ estamos pedindo pão ao

Egito e Assiria/ os jovens nao cantam e nem os velhos se reúnem na porta da cidade/

em Jerusalem e demais cidades, as mulheres e as jovens sao violentadas/...ai de nós

porque pecamos” (Cap. 5). Neste triste contexto, Jeremias, ainda que poupado da

morte por Deus, entende a punição como vinda do Senhor, mensagem que ele mesmo

anunciou, mas não foi ouvido. Nao tinham o porque reclamar com Deus. O cativeiro foi

o desfecho final deste lamentoso momento.

Quero lembrar que esta mensagem de Deus continua valendo para os nossos dias. Todo

homem precisa confessar o seu pecado e receber o perdão de Deus. Foi para isso que

Jesus Cristo morreu na cruz, para restaurar-nos com Deus. Quando cremos e aceitamos

Jesus como nosso resgatador pessoal, somos cuidados por Deus diante do mal deste

mundo, bem como livres do cativeiro ETERNO. Mateus 7:21-23 fala que muitos, no

dia do juizo final, comparecerão diante de Deus, com apelos de clemência e falsas

justificativas, mas será muito tarde. Entregue AGORA a sua vida aos cuidados do

Senhor Jesus! Ele perdoará você, pois ele é misericordioso (Lm. 3:22,23).

 

Que a Palavra de Deus te abençoe!

Pr. Norival Andrade

 

 


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